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Ceará tem quase 90% de subnotificações de Covid-19, aponta estudo

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Diário do Nordeste

No Ceará, a taxa de notificações do novo coronavírus é de apenas 10,9%, conforme estimativa de um estudo do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (Nois) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), publicado neste mês. Ainda assim, o índice fica acima da média nacional, de 8%. O total no Estado representa uma possível taxa de subnotificações de 89,1% – ou seja, fora do radar das autoridades de Saúde. No último domingo (26), mais 300 mil testes rápidos para detecção da doença chegaram ao Ceará, mas o Governo do Estado vai destiná-los a grupos prioritários.

A “baixa capacidade de testagem pelo RT-PCR”, exame mais complexo e confiável, é um fator apontado pelos pesquisadores para que o Ministério da Saúde (MS) recomendasse que apenas os casos mais graves fossem testados. O levantamento analisa dados até o 10 de abril e tem confiança de 95%.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirma que o número de casos notificados é inferior ao real porque “não temos testes em quantidade suficiente para atender a demanda, então é possível que haja subnotificação”. Ainda para o Nois, o elevado grau de subnotificação pode sugerir “uma falsa ideia de controle da doença” e, consequentemente, levar ao “declínio” de ações de contenção do coronavírus, “como o isolamento horizontal” – que vale para todos e não apenas para alguns grupos, como seria o vertical.

Conforme a plataforma IntegraSUS, da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), mais de 22,7 mil exames já foram realizados no Ceará. No entanto, apesar do incremento na capacidade de realização dos exames, outros 18,8 mil casos ainda seguem em investigação. Segundo o prefeito Roberto Cláudio, em Fortaleza, para cada óbito há uma estimativa de 100 casos da doença.

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