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Estratégia de flexibilização do distanciamento do Ceará é conhecida, mas não tem data de inicio

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O Povo

O Jornal O Povo trouxe hoje(15), matéria que trata da estratégia de flexibilização das regras de distanciamento social. Confira:

O plano de flexibilização do distanciamento social no Ceará dividirá as atividades econômicas em grupos prioritários e terá um total de quatro fases para sua aplicação, com um intervalo de 14 dias entre essas etapas, revelou ontem o secretário-chefe da Casa Civil, Élcio Batista, em videoconferência com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide Ceará). Segundo ele, a estratégia do governo, que será apresentada no início da próxima semana, somente será aplicada quando a situação da saúde pública no Estado estiver mais controlada.

Conforme o secretário, os setores que fizerem parte da “fase 1” do plano serão os primeiros a terem suas atividades flexibilizadas no Ceará. Dois critérios serão levados em conta para definir a ordem de prioridade: o baixo risco sanitário e o alto impacto social ou econômico.

Quanto menor o risco e maior o impacto, mais cedo as atividades serão flexibilizadas“, conta. Após a primeira etapa ser implantada, com os devidos protocolos, o Governo do Estado dará um intervalo de duas semanas para o monitoramento da situação. Se os resultados forem satisfatórios, o plano avança para a “fase 2”, e assim sucessivamente.

O secretário-chefe da Casa Civil pondera, entretanto, que ainda não há uma data exata para o início do plano, tendo vista que o atual momento da saúde pública é incompatível com qualquer flexibilização. Segundo ele, o prazo de início será estabelecido pela Secretaria da Saúde (Sesa) e dependerá de uma queda sustentada de internações e óbitos pela Covid-19, assim como a disponibilidade de leitos no Estado, como já havia antecipado Dr. Cabeto, titular da pasta, em entrevista à rádio O POVO/CBN, nesta quarta-feira, 13.

“Na medida em que a curva começar a cair, teremos a oportunidade de entrar nessas fases do plano. O dia específico eu não sei”, afirma Élcio. Sobre os setores que poderão ser flexibilizados já em um primeiro momento, o secretário ressalta que o assunto ainda está sendo analisado pelo Governo, mas que “toda a cadeia produtiva será levada em conta, da indústria, passando pelo comércio e chegando aos serviços”.

“A partir daí, essas atividades terão a previsibilidade que tanto esperam”, complementa o titular da Casa Civil. Atualmente, o Ceará tem aproximadamente 580 mil pessoas que trabalham com atividades que estão suspensas e outras 890 mil que atuam em setores que têm suas práticas liberadas, segundo informou Élcio.

Também participante da videoconferência, a economista Ana Carla Abrão, sócia da Oliver Wyman Brasil, consultoria responsável pelo plano de retomada de São Paulo, que destacou que a primeira prioridade deve ser sempre “salvar vidas e garantir o atendimento da saúde”. De acordo com ela, o planejamento do estado mais populoso do Brasil deve durar de 12 a 18 meses e também levará em conta critérios técnicos para definir quais atividades reabrirão primeiro. “O foco inicial é a vulnerabilidade daquela atividade, saber o quanto ela sofreu com a pandemia. Além disso, levaremos em conta a empregabilidade e o nível de informalidade desses setores, para que ocorra uma retomada organizada, gradual e segura”.

Ainda conforme a economista, é importante também levar em conta alguns aspectos regionais para pensar na flexibilização de determinados municípios. “É necessário identificar a vulnerabilidade da região, fazer uma análise de mobilidade para saber quais cidades recebem uma população pendular, que se desloca até aquele local e depois retorna para sua cidade. Quanto maior o trânsito de pessoas, maior o risco“, diz.

Ana Carla também disse estar “bastante pessimista” quanto à recuperação do Brasil pós-crise. Segundo a economista, a falta de uma coordenação nacional e de um grande plano de retomada por parte do Governo Federal pode fazer com o que o País leve “muitos e muitos anos” para voltar ao patamar de antes, que já era pior do que o fim da década de 2010.

“A preocupação não é pelo que a gente vai atingir do ponto de vista fiscal, mesmo que o déficit chegue a R$ 600 bilhões, pois vidas precisam ser salvas e os impactos econômicos precisam ser reduzidos. Não seria problema se tivéssemos um projeto de saída da crise, mas está faltando liderança para dar esse caminho. Os governadores estão largados à própria sorte“, comenta. “Preocupa-me menos quanto vai gastar, e mais como vai gastar. Muitos programas não estão chegando na ponta, já que as empresas não estão conseguindo acesso ao crédito como deveriam“, acrescenta.

Projeto para flexibilizar o distanciamento social no Estado

Flexibilização ou endurecimento das medidas de controle sanitário e social levará em conta três critérios:

1. Leitos disponíveis nas unidades de atendimento do Estado
2. Internações registradas
3. Óbitos causados pela Covid-19
*Os indicadores serão acompanhados em áreas de risco sanitário dentro das cinco regiões de saúde do Estado no IntegraSUS

Quando a Secretaria da Saúde permitir, as atividades econômicas serão divididas em quatro grupos, dando início às etapas do plano

Fase 1 – Primeiro grupo de atividades
Fase 2 – Segundo grupo de atividades
Fase 3 – Terceiro grupo de atividades
Fase 4 – Quarto grupo de atividades

Entre uma etapa e outra, será dado um intervalo de 14 dias para o monitoramento da situação
Toda as atividades flexibilizadas seguirão todos os protocolos de segurança

Como serão definidas as atividades que irão compor cada grupo em cada fase?

1. Baseado em riscos sanitários
Primeira fase = Baixo risco
Quarta fase = Alto risco

2. Baseado em aspectos econômicos e sociais
Primeira fase = Alto impacto
Segunda fase = Baixo impacto

Fonte: O Povo

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