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IBGE verifica recuperação do setor de serviços em junho

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Depois de quatro meses com taxas negativas, o setor de serviços voltou a crescer no país no mês de junho. A alta ficou em 5% frente a maio; mas, ainda assim, 14,5% menor do que o resultado de fevereiro, antes da decretação da pandemia. Nos quatro meses anteriores, a perda acumulada chegou a 19,5%. Os dados são das Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (13), pelo IBGE.

O resultado alcançado em junho também é 12% menor em comparação a igual mês do ano passado; e 24% mais baixo do que o recorde histórico de desempenho positivo do setor, que foi alcançado em novembro de 2014.

Todas as cinco atividades monitoradas tiveram crescimento em junho frente a maio. O seguimento que engloba transportes, serviços auxiliares de transportes e correio se destacou e cresceu 6,9%; depois de um recuo de mais de 25%, entre março e abril. Também houve alta nos serviços de informação e comunicação, de 3,3%, após desempenho negativo de 9% nos primeiros cinco meses do ano.

Serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 2,7%, outros serviços, 6,4%. Os serviços prestados às famílias cresceram 14,2%; mas, segundo o IBGE, o resultado, mesmo contando com acumulado de maio e junho, de 29,9%, é insuficiente para recuperar a perda alcançada entre fevereiro e abril que foi de mais de 62%.

Apesar do avanço em junho, o setor de serviços fechou o primeiro semestre de 2020 com queda de 8,3%. Os serviços prestados às famílias recuaram 35,2% no período. O desempenho negativo foi influenciado principalmente pela retração nas receitas de restaurantes, hotéis, bufês e outros comércios de comida preparada.

O gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, explica que apesar do resultado melhor em junho, o setor ainda tem um longo caminho para a recuperação.

Em 21 das 27 unidades da federação o setor de serviços apresentou resultado positivo em junho. Os maiores crescimentos foram em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Já o Mato Grosso, Paraná e o Espírito Santo registraram os principais impactos negativos entre os estados.

A pesquisa trouxe também os dados do Índice de atividade turística, que revelaram um crescimento pelo segundo mês consecutivo, com alta de 19,8% em junho em relação a maio. A perda acumulada do segmento entre março e abril atingiu 68,1%.

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